Broncodilatador – Antiasmático
Comprimidos orais
Fórmula:
Cada comprimido contém:
Cloridrato de clenbuterol………0,04mg
Excipientes…………………………………c.s.p
Instruções:
Tratamento do broncoespasmo de diferentes etiologias: Asma brônquica, Bronquite asmática, Bronquite espástica.
Contraindicações:
Não usar em pacientes com hipertensão grave, tireotoxicose, feocromocitoma, insuficiência cardíaca, taquicardia, taquiarritmia, cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva, hipersensibilidade ao clenbuterol ou a qualquer outro componente da fórmula.
O clenbuterol não é adequado para o tratamento de sintomas de crises agudas de asma.
Reações adversas e efeitos colaterais:
As reações adversas foram classificadas por frequência em:
Muito comum (>1/10)
Comum (>1/100, <1/10)
Incomum (>1/1000, <1/100)
Raro (>1/10.000, <1/1.000)
Muito raro (<1/10.000)
Desconhecido (relatado durante o uso pós-comercialização e em dados laboratoriais)
Distúrbios gastrointestinais
Comum: Náuseas, vômitos, boca seca, distúrbios do paladar, dispepsia, hiperacidez gástrica e diarreia.
Distúrbios do metabolismo e da nutrição
Raros: Hiperglicemia, hipocalemia.
Distúrbios cardiovasculares
Comum: Palpitações, taquicardia.
Raros: hipertensão ou hipotensão arterial, síndrome do QT longo, arritmias, fibrilação atrial, taquicardia supraventricular, extrassístole, angina de peito.
Distúrbios do sistema nervoso
Comum: Dor de cabeça, tremor leve.
Raros: Nervosismo, tontura, vertigem, insônia.
Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinais
Muito raro: Espasmo brônquico paradoxal, exacerbação da asma.
Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo
Raros: Cãibras musculares, mialgia.
Distúrbios da pele e do tecido subcutâneo
Pouco frequentes: Urticária, prurido, erupção cutânea, angioedema.
Distúrbios do sistema imunológico
Muito raro: Reação anafilática.
Precauções e avisos:
Precauções de uso: Alguns pacientes podem apresentar leves tremores nas mãos ou sinais de leve inquietação, o que deve levar à redução da dose prescrita. O clenbuterol estimula a glicogenólise agindo nos receptores beta-2, o que pode levar à hiperglicemia.
Recomenda-se determinar os níveis de glicose no sangue periodicamente.
Recomenda-se cautela em pacientes com insuficiência renal, insuficiência cardíaca, pressão alta, arritmia cardíaca, infarto agudo do miocárdio, insuficiência coronariana ou em situações que predisponham a estas, como hipertireoidismo. Tratamento concomitante com simpaticomiméticos.
O clenbuterol pode causar estimulação nervosa, diminuindo o limiar convulsivo, por isso recomenda-se cautela em pacientes com epilepsia.
Esta especialidade contém lactose.
Os atletas são avisados de que este medicamento contém um componente que pode levar a um resultado positivo no controle de doping.
Gravidez: Não é recomendado administrá-lo durante o primeiro trimestre da gravidez, nem nos dias que antecedem a data do parto, devido à sua ação tocolítica.
Lactação: Em estudos pré-clínicos, observou-se que o clenbuterol é excretado no leite materno. Se o tratamento com clenbuterol for indicado, a amamentação deve ser interrompida.
Restrições de uso:
Use sob rigorosa supervisão e controle médico.
Mecanismo de ação:
Farmacodinâmica: O clenbuterol é um fenilaminoetanol com propriedades adrenérgicas, um agonista seletivo dos receptores beta-2, que causa broncodilatação rápida, independentemente do calibre brônquico e do estímulo que causa a broncoconstrição.
A ligação ao receptor adrenérgico beta-2 resulta na estimulação da adenilato ciclase, aumentando a produção do segundo mensageiro AMPc, que inibe a fosforilação da miosina e diminui os níveis de cálcio intracelular, resultando em relaxamento muscular.
Além de seus efeitos diretos no músculo liso brônquico, o clenbuterol parece se opor à liberação de mediadores espasmogênicos e inflamatórios, como histamina, leucotrienos e PGD4 dos mastócitos, e acetilcolina das terminações nervosas colinérgicas. Também parece estimular a depuração mucociliar. Entretanto, o significado clínico desses efeitos em pacientes asmáticos é desconhecido.
Farmacocinética: A absorção oral do clenbuterol é rápida e quase completa em 15 a 45 minutos, atingindo os níveis plasmáticos máximos em 2 horas, com uma biodisponibilidade de 70-80%, intensa ligação aos tecidos e liberação muito lenta. Sua eliminação ocorre de forma bifásica. A fase de eliminação curta (curva alfa) apresenta meia-vida de 1 hora e a fase prolongada (curva beta) excede a fase curta com meia-vida de 3 a 6 horas. A eliminação ocorre predominantemente pelos rins (30%). Sua meia-vida de eliminação é de 25-35 horas.
Dosagem e instruções de uso:
A dose terapêutica média é de 0,02 mg em adultos, doses de 0,03 a 0,04 mg aumentam seu efeito broncodilatador proporcionalmente, mas doses maiores que 0,040 mg não apresentam maior ação terapêutica. Pode ser administrado a cada 8 horas, dependendo da resposta individual de cada paciente.
A duração do tratamento depende da resposta e do julgamento médico.
Em processos agudos a duração recomendada do tratamento é de 5 dias, e em casos crônicos pode ser administrado por até meses.
Os comprimidos de Clenbuterol devem ser tomados com um copo de água, com ou sem alimentos.
Em crianças de 6 a 12 anos: 0,0012 mg/kg/dia (entre 0,0008 e 0,0015 mg/kg/dia) divididos em 2 vezes ao dia.
Interação com outros medicamentos e outras formas de interação:
Anestésicos halogenados podem aumentar a sensibilidade miocárdica aos agonistas beta-adrenérgicos, com risco aumentado de arritmias cardíacas.
Antidepressivos tricíclicos e IMAOs podem aumentar os efeitos cardiotóxicos dos agonistas beta-2, por isso é recomendado evitar a combinação e não administrar clenbuterol até 14 dias após o tratamento com um antidepressivo.
Betabloqueadores (antagonistas adrenérgicos), mesmo na forma de colírios, podem reduzir ou até mesmo antagonizar os efeitos do clenbuterol, o que pode levar ao broncoespasmo e ao agravamento da asma. Recomenda-se evitar a combinação, sempre que possível, ou usar antagonistas cardiosseletivos, embora essa interação não possa ser descartada para esses medicamentos.
O clenbuterol pode potencializar a toxicidade da digoxina.
Antiarrítmicos de classe I e III, anti-histamínicos H1, como terfenadina, ebastina
ou mizolastina, bepridil, cisaprida, esparfloxacino, halofantrina, lítio, neurolépticos, pentamidina, probucol, trimetoprima (medicamentos que prolongam o intervalo QT), podem produzir um aumento dos efeitos cardiotóxicos, por isso é recomendado evitar a associação.
Medicamentos que induzem hipocalemia, como corticoides, diuréticos não poupadores de potássio e teofilina, podem aumentar o risco de perda de potássio, com consequente aparecimento de cardiotoxicidade. Recomenda-se monitorar a calemia periodicamente, especialmente se o paciente também estiver recebendo teofilina.
A administração de clenbuterol juntamente com outros medicamentos agonistas adrenérgicos pode potencializar a toxicidade cardíaca. Esse efeito é especialmente importante se o medicamento não for seletivo para os receptores beta-2, caso em que é recomendado evitar a combinação.
O uso de clenbuterol em conjunto com medicamentos como formoterol ou salmeterol, agonistas seletivos do receptor beta-2 de ação prolongada, demonstrou ser eficaz no tratamento de exacerbações em pacientes com asma moderada a grave, sem aumento significativo no risco de toxicidade cardíaca.
Overdose (sinais, sintomas, comportamento e tratamento):
A overdose geralmente resulta em sintomas típicos de intoxicação por medicamentos simpaticomiméticos. Os sintomas mais comuns são náuseas, vômitos, boca seca, nervosismo, insônia, vertigem, tremores e convulsões, dor de cabeça, fadiga e mal-estar geral, e fenômenos cardiovasculares, com arritmias cardíacas, hipertensão ou hipotensão. Nos casos mais graves, pode ocorrer angina de peito, taquicardia com valores maiores que 200 batimentos por minuto e hipocalemia.
Em caso de overdose, entre em contato com o Serviço de Emergência Médica – Centro Nacional de Controle de Intoxicações – Av. Gral. Santos e Teodoro S. Mongelós – Tel.: 021 204 800.
Em caso de reações adversas e/ou reclamações relacionadas à qualidade do produto, notifique o Departamento de Farmacovigilância. Telefone: 021-905300
Estado de conservação:
Conservar em temperatura ambiente entre 15°C-30°C
Manter fora do alcance de crianças
Condição de venda: Venda sob prescrição
Apresentação:
Caixa contendo 50 comprimidos.
Indústria Paraguaia.
O produto Landerlan possui apenas registro de vigilância sanitária do Ministério Salud Publica y Bienestar social. Por isso, de acordo com as normas e Resolução-RE da Anvisa. O produto ainda NÂO possui regulamentação no Brasil.
Atenção as informações terapêuticas deste produto (tratamento, prevenção ou indicações de uso) não são permitidas no Brasil As informação terapêuticas presentes no artigo apenas tem vigência no seu país de origem PY
R$ 140,00
Formas de envios |
28 em estoque
Enviamos para todo Brasil
Entrega garantida
Atendimento Seg a Sex: 9 a 18
Aceitamos Pix e Criptomoeda
Lander Shop
© 2025 Todos os direitos reservados.
ik7hgp
3a2hlv